22 julho, 2011

Meow: Invasão de gatos

Eu sou uma catlover declarada! Adoroooooo gatos! E todos objetos que tem eles! É sério, acho que virou obsessão já. Tenho blusinha, colar, brinco, imã...

Tenho seis gatos. A Uruka, é a primeira gata que tive. Um pouco antes de me casar, o Rafael (meu esposo) me ligou perguntando se eu queria uma gatinha abandonada. Eu sempre quis ter gato, mas nunca tive pois tinha cachorro na casa dos meus pais e elas eram muito bravas rsrs. Quando casamos, ela foi morar com a gente, e foi super mimada, dormia juntinho conosco, só ficava dentro de casa... Na primeira gestação ela teve seis filhotes, cada um mais lindo que o outro. Desses que nasceram, estamos com apenas dois, o Pretito e o Kako. A segunda gestação foi terrível, como tinha os filhotes maiores em casa, ela não quis dar a luz perto deles, e foi para a casa de um vizinho. Quando descobrimos, o cachorro do vizinho tinha comido os gatinhos, uma tristeza, chorei demais. E o mais triste, foi ver a Uruka procurando os filhotes em cada canto da nossa casa.






Depois, a nossa amiga veterinária Edneia, tinha nos avisado que ela teria outra gestação rápida porque perdeu esses filhotes. Dito e feito! Nasceram 3! Lindos, cada um diferente do outro. A Nina, uma branquela de olhos azuis super fofa! A Dora, rajada, que nos abandou quando ficou adulta :( e o Tiãozinho que morreu atropelado.

Gatos são assim, quando eles querem, te abandonam para sempre, morrem atropelados ou são muito fiéis aos donos e a casa.

A Nina, a branquela linda, teve uma gestação também e nós ficamos com os três filhotes que nasceram.



Mas aí vem outra história triste! Dos três, nasceu uma pretinha peluda, supostamente filha do Pretito. Um dia chegando em casa, ela veio nos receber com o queixo quebrado, e a língua quase toda pra fora da boca. Dói meu coração só de lembrar...senti tanta pena, e o pior foi não saber como aconteceu. Levamos na Edneia e o caso dela foi dar antibiótico e pomada pra dor e esperar curar, pois ela era muito novinha pra fazer uma cirurgia, não tinha nem um mês completo. Foi como cuidar de um bebê doente, dando leitinho na seringa e dormindo dentro de casa. A noite, ela miava de dor, isso quebrava o meu coração e do Rafa. Foram 3 dias assim, e no quarto dia, acordamos e ela tinha morrido. Acho que nunca chorei tanto.

A segunda filhote da Nina, com dois meses foi pega por um rotwailler do vizinho, nós escutamos o latido, depois o miado, fomos atrás e já era tarde! Dos três sobreviveu apenas um, quer dizer uma! rsrs... Esta pelo menos é uma história engraçada! Esse filhote nasceu igual o Tiãozinho, que morreu atropelado, as mesmas manchas, idêntico! É meu marido que sempre olha quais são machos e quais são fêmeas, porque quando são muito filhotes eu não sei identificar hehe. E ele disse que era um macho, deu o nome do Tiãozinho à ele, em homenagem. Depois de cinco meses chamando ele de Tiãozinho, o meu cunhado disse que ele é ela. Aí por isso o nome, Tiãozinha, uma fofa!



Após isso tudo, a Uruka tem outra cria! (eu sei, temos que mandar castrar todos! rs). Nasceram dois pretinhos peludos, com certeza filho do Pretito (filho dela). Novamente ela não teve a cria em casa. Ela é muita enjoada sabe, foi culpa minha, mimei demais da conta. Pra ter uma noção, ela não come nunca no mesmo vasilhame que os outros gatos que fica de fora, só come dentro de casa e mia até te convencer a colocar lá dentro. Se tiver algum gato dentro de casa, ela mia, até o gato sair. É a minha chatinha.

Continuando a história dos filhotinhos, achamos onde eles estavam, dessa vez não tinha cachorro pra matá-los, ainda bem. Tentamos pegá-los, mas eles eram muitoooooooo selvagens. Não dava. Esperamos um tempo, daí a Uruka sempre vinha em casa pra comer e eles aprenderam que lá tinha ração. Daí começamos a demonstrar carinho, depois de muitas unhadas desses dois, conseguimos domesticá-los um pouco. Mas eles continuavam a morar no vizinho. E eu odiava, porque eles eram muito lindinhos, e eu os queria só pra mim! Um dia chegando em casa, [sempre tenho medo de virar a equina e encontrar um gato meu atropelado na rua (trauma)], um dos gatinhos selvagens apareceu mancando e andando devagar, fomos ver ele estava com a pata deslocada e o pior não conseguia pisar com a pata normal no chão, a patinha ficava dobrada pra baixo. Levamos na Edneia (a melhor veterinária do world), ela percebeu que ele estava com uma pequena lesão na coluna e a pata deslocada . Então nos aconselhou a fazer fisio. Escutando o conselho dela, fizemos todos os dias fisio na patinha dele. E o neném da mamis, o Pretitinho, ficou ótimo.



Isso aconteceu no mês passado e ele já está correndo pra todo lado e ainda fugindo de vez em quando pra casa do vizinho rs. Então, essa é a história minha e dos meus gatos. Eu os amo demais, é muita história. As histórias boas, as brincadeiras com eles, superam as histórias ruins.

Bom, depois do desa-bafo, agora vamos ao que eu realmente vim mostrar pra vocês, que como eu, também são fissuradas por gatos. Daquelas que não podem ver um gatinho abandonado e ficam com o coração na mão querendo levar pra casa. Daquelas que ficam com raiva de quem não gosta de gato e o pior, odeiam quem judiam deles. Daquelas que adoram a personalidade única desses felinos e tentam convencer o mundo de que eles são uns verdadeiros amores.

Hoje em dia, o gato está lá, em tudo.



Quem não conhece pelo menos um destes gatos? O Mandachuva, do desenho Top Cat, criado em 1961 e muito popular nos anos 90. O gato Félix também é muito conhecido nos desenhos. O Frajola então nem se fala, vive correndo atrás do Piu-piu, coitado. A gata Maria da Disney. O gato Risonho da Alice. O caricato gato de botas dos filmes do Sherek. O gato da Lisa Simpson, o Bola de Neve (Snowball) e o que todo mundo adora, o Garfield.








Ui, é muita coisa! Adoro todas elas!

Bjos gatas! rsrs

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